PRODUÇÃO

Influências das teorias raciais no Museu Nacional: O Guia das Collecções Anthropologia de Edgard Roquette-Pinto e o impacto na história da educação museal

(DOUTORADO)

Ingriddy N. S. Moreira (2021- atual)

O presente texto de qualificação tem por objetivo apresentar os caminhos escolhidos para a pesquisa intitulada “Influências das teorias raciais no Museu Nacional: O Guia das Collecções Anthropologia de Edgard Roquette-Pinto e o impacto na história da educação museal”. Compreendo que no início do século XX, a elite brasileira estava empenhada em construir um conhecimento científico sólido para o país recém-independente. As instituições científicas ganharam destaque, e o Museu Nacional (MN) emergiu como o centro da ciência nacional, oferecendo um curso de antropologia física, que estava em sintonia com as teorias raciais em voga. Edgard Roquette-Pinto, ligado ao MN, foi uma figura central, contribuindo para a ciência e educação. Responsável pela elaboração “Guia de Collecções-Anthropologia”, essa pesquisa, tem por objetivo geral investigar como o ‘Guia das Collecções “Anthorpologia”’ mobiliza a rede sociotécnica como porta-voz do Museu Nacional possibilitando a legitimação e divulgação das teorias raciais no começo de século XX. Entendendo que a ciência eugênica e o pensamento eugenista foram amplamente endossados por cientistas, médicos e intelectuais da época, moldando questões políticas e ideológicas. Lançaremos mão da Teoria Ator-Rede para analisar como essas teorias se entrelaçaram com os atores sociais e as coisas, mapeando suas conexões, agenciamentos, translações e mediações. Nos primeiros resultados observamos uma possível influência dos desenhos de Camper nas comparações raciais feitas por Roquette no “Guia de Collecções-Anthropologia”.

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